AA.VV
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16,78 €A história das relações inter étnicas dos Europeus com os «seus» Ciganos é longa e variada. No Ocidente, tiveram direito a um período inicial de integração religiosa - apresentavam se como «peregrinos católicos» que se dirigiam a Santiago de Compostela, rompendo com a conversão forçada ao Islão, do qual fugiam para o Ocidente cristão, e como tal foram ajudados ao longo do século XV. Uma vez caída essa identidade, seguiram se três séculos de perseguições que visavam, para além da expulsão nacional e do degredo para as colónias, duas formas diferentes de genocídio, a extinção física ou a assimilação cultural forçada, com destruição das famílias ciganas e dos seus costumes (à). A partir do movimento Iluminista, no final do século XVIII, e durante longas décadas, introduzindo novas formas de perseguição e de marginalização, a questão cigana tornou se uma curiosidade histórica (que língua era aquela que falavam? de onde seriam originários?), a qual, mais tarde, se transmutou em curiosidade etnográfica ou, mais precisamente, Folk lórica (quais eram os costumes deste povo?). A fundação, em Londres, da Gypsy Lore Society, em 1898, institucionaliza essa curiosidade «científica». * * * * [José Gabriel Pereira Bastos]